O Supremo Tribunal Federal (STF) terá sessões extras para dar continuidade ao julgamento do núcleo 1 da suposta trama golpista, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados. A decisão foi anunciada pelo ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma da Corte, nesta sexta-feira (6).
O relator da ação penal, ministro Alexandre de Moraes, havia solicitado o reforço na agenda para que houvesse tempo suficiente de análise. Já estavam marcadas sessões para os dias 9, 10 e 12 de setembro, mas agora o calendário contará também com atividades no dia 11.
O julgamento começou nesta semana, com as sustentações orais das defesas dos acusados e a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que se posicionou a favor da condenação de todos os réus. O Ministério Público entende que as provas reunidas indicam a participação de Bolsonaro e de seus aliados em uma tentativa de ruptura da ordem democrática.
Segundo a acusação, os crimes podem levar a penas que ultrapassam 30 anos de prisão. A votação dos ministros terá início na próxima terça-feira (9).
Com a nova organização, o julgamento terá sessões em quatro dias consecutivos. Em três deles, haverá atividades tanto pela manhã quanto à tarde. Para viabilizar a sessão dupla da quinta-feira (11), o STF cancelou a sessão do plenário que seria realizada no mesmo horário.
Agenda definida pelo STF:
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Dia 9 – às 9h e às 14h;
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Dia 10 – às 9h;
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Dia 11 – às 9h e às 14h;
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Dia 12 – às 9h e às 14h.
O desfecho desse julgamento é considerado um dos mais relevantes da história recente do Supremo e pode impactar diretamente o futuro político do ex-presidente Jair Bolsonaro e de figuras-chave de seu grupo.
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