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Walber diz que prisão de Bolsonaro pode impulsionar direita em 2026


O deputado estadual Walber Virgolino (PL) afirmou que uma eventual prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderia ter o efeito de fortalecer a direita nas eleições de 2026.

“Eu não vou dizer que estou torcendo para que ele seja preso, jamais vou fazer isso com Bolsonaro, mas ele na cadeia ajuda mais que solto, porque vai haver a comoção pública”, declarou o parlamentar.

Segundo Walber, há uma perseguição implacável contra Bolsonaro, e uma prisão reacenderia os ânimos da militância. “Dos atos do dia 8 de janeiro até agora, a gente não viu o povo na rua. Com Bolsonaro, o povo se manifesta. O PT e o comunismo não resistem ao povo na rua”, disse.

Apesar de considerar que Bolsonaro está fora da disputa presidencial, Walber aposta que o ex-presidente será figura central no pleito. “Quem Bolsonaro indicar vai ganhar de Lula. Ele é mais forte nos bastidores do que nos palanques”, avaliou.

Sem pretensão ao Senado

Walber descartou qualquer possibilidade de disputar o Senado em 2026. Disse que não vai arriscar perder o mandato de deputado estadual em um cenário desfavorável contra nomes como Veneziano Vital (MDB) e Nabor Wanderley (Republicanos).

“Eu só entro numa disputa se tiver chance real de ganhar. Não vou fazer graça e perder meu mandato”, afirmou.

Queiroga como nome para o Governo

Para o Governo da Paraíba, o deputado aposta em Marcelo Queiroga (PL). Segundo ele, o ex-ministro da Saúde tem respaldo de Bolsonaro, discurso afinado com a direita e liderança interna no partido.

“Já foi testado e mostrou pra que veio”, completou.

Críticas a João Azevêdo

O parlamentar ainda previu derrota do governador João Azevêdo (PSB) caso dispute o Senado. “Eu não sei quem vai ganhar, só sei quem vai perder: João Azevêdo”, disparou. Para Walber, falta “pulso” ao socialista.

Efraim e Pedro Cunha Lima

Walber se mostrou simpático a uma eventual aliança com Efraim Filho (União Brasil), mas ressaltou que isso só seria possível se o senador migrasse para o PL. Já sobre Pedro Cunha Lima, ele afirmou que o vê como uma alternativa mais à esquerda.

Apesar de ter votado em Pedro em 2022, Walber deixou claro que hoje sua preferência é outra. “Se Queiroga quiser, ele será o nome. Se não, aí Efraim ou Pedro podem entrar no jogo”, pontuou.

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