A família do professor Gilson Cruz Nunes, de 63 anos, foi surpreendida ao descobrir que ele vivia há cinco anos em uma união estável com um homem de 29 anos — relacionamento que era desconhecido até então, inclusive por pessoas próximas ao docente em Campina Grande.

“Buscamos informações com pessoas do convívio dele e ninguém sabia dessa relação. Ficamos sabendo ao ver o boletim de ocorrência, onde consta o registro da união estável”, relatou Germana Cruz, irmã de Gilson, em entrevista à TV Correio.

O caso veio à tona no último sábado (10), quando o companheiro do professor foi preso em flagrante e confessou o crime. Segundo o depoimento, ele matou Gilson dentro da casa da vítima, no bairro Cuité, em Campina Grande, após uma discussão. Depois, enrolou o corpo em um lençol, levou até o orquidário da vítima, na zona rural de Massaranduba, enterrou e cobriu com concreto para tentar ocultar o crime.

Na tentativa de despistar a polícia, o homem viajou até João Pessoa e apresentou uma versão falsa: disse que o professor havia desaparecido após um suposto afogamento na Praia da Penha. No entanto, a falta de provas e inconsistências no relato levantaram suspeitas, e as Delegacias de Homicídios de Campina Grande e João Pessoa intensificaram as investigações.

A verdadeira história veio à tona com a localização do corpo, concretado no local onde havia sido enterrado. O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer a exumação, e o Instituto de Polícia Científica (IPC) de Campina Grande realizou a perícia no local.

O acusado foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele deve passar por audiência de custódia nos próximos dias.

Portal Primeira Pauta PB

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