Unidades básicas de saúde (UBS) e pontos de vacinação de todo o país realizam neste sábado (10) o Dia D da campanha de vacinação contra a gripe. A ação é promovida pelo Ministério da Saúde com o objetivo de proteger a população antes do inverno, período de maior circulação de vírus respiratórios.

De acordo com a pasta, a mobilização acontece simultaneamente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com apoio dos governos estaduais e municipais. No Norte, a campanha começará no segundo semestre, durante o chamado inverno amazônico, por causa das características climáticas da região.

A meta é vacinar 90% do público-alvo, que soma mais de 81,6 milhões de pessoas, incluindo crianças, idosos e gestantes. Foram distribuídas mais de 51,3 milhões de doses em todo o país. Segundo o ministério, a iniciativa marca a retomada do Dia D Nacional pela vacinação, estratégia definida em conjunto com estados e municípios para ampliar a cobertura vacinal.

Quem pode se vacinar

A imunização contra a gripe é gratuita e recomendada para mais de 20 grupos prioritários, entre eles:

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos; Gestantes e puérperas; Idosos com 60 anos ou mais; Trabalhadores da saúde; Professores da rede pública e privada; Trabalhadores dos Correios; Trabalhadores portuários; Povos indígenas e comunidades quilombolas; Pessoas com comorbidades, deficiências permanentes ou outras condições especiais; Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo; Profissionais das Forças Armadas, segurança e salvamento; Pessoas em situação de rua; População privada de liberdade e jovens em medida socioeducativa; Funcionários do sistema prisional.

Alta nos casos de doenças respiratórias

Segundo o último boletim Infogripe da Fiocruz, o Brasil já registrou 45.228 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em 2024. Desses, 42,9% tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório.

Entre os casos confirmados:

38,4% foram causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR); 27,9% por rinovírus; 20,7% por covid-19; 11,2% por influenza A; 1,6% por influenza B.

O aumento tem sido mais expressivo entre crianças de até 2 anos. Já entre adultos e idosos, há crescimento nas hospitalizações por influenza A.

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